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terça-feira, 18 de julho de 2017

Estudos sugerem que quem bebe café vive por mais tempo



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Para todos os amantes de café temos essa novidade, o cafe nos dá menos chances de morrer de doenças cardíacas, câncer, acidente vascular cerebral e muito mais.

Os estudos — que envolveram centenas de milhares de participantes em um conjunto diverso de grupos étnicos — mostraram que as pessoas que bebem pelo menos uma xícara de café ao dia eram 12% menos propensas a morrer de condições como doenças cardíacas e câncer. Esse efeito saltou para 18% entre as pessoas que consumiam duas a três xícaras por dia. Importante apontar, essas associações eram verdadeiras para os participantes que bebiam café com cafeína ou descafeinado, o que parece implicar que a cafeína não tem nada a ver com isso.








Sem conseguir identificar a causa desse benefícios de forma clara, entrando em controversa, pois para algumas pessoas a cafeína é prejudicial.

O café já foi associado ao câncer de bexiga, a aumentos no risco de doença cardíaca, a úlceras no estômago e à azia, mas com as poucas evidencias, nada foi confirmado.


Um recente estudo ligou o consumo de café a um risco reduzido de câncer de fígado e no útero. Crescem também as evidências de que o café pode proteger contra doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e mal de Parkinson. Porém ainda surgem as duvidas, já que a cafeína esta sob constante estudo.


No primeiro estudo, uma equipe de pesquisa da Universidade do Sul da Califórnia descobriu que um maior consumo de café estava relacionado a um menor risco de morte em populações brancas e não brancas — uma descoberta importante, considerando que diferentes etnias têm diferentes estilos de vida e riscos de doenças. O consumo de café de duas a três xícaras por dia, por exemplo, foi associado a um risco reduzido de morte por doença cardíaca (diminuição de 21%), câncer (queda de 8%), AVC (queda de 27%), diabetes (23%), problemas respiratórios (10%) e doença renal (41%).






Essencialmente, essas descobertas foram generalizáveis em diferentes culturas, incluindo afro-americanos, nipo-americanos, nativos havaianos, latinos e brancos. Foram observados efeitos na saúde em todas as etnias estudadas.
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Os dados vieram do Multiethnic Cohort Study (Estudo de Coorte Multiétnica, em tradução livre), um esforço colaborativo entre o Centro de Câncer da Universidade do Havaí e a Faculdade de Medicina de Keck, envolvendo mais de 215 mil participantes. A cada cinco anos, os participantes preenchem questionários sobre sua dieta e estilo de vida, junto com informações sobre o histórico clínico familiar e pessoal. O período médio de acompanhamento é de 16 anos. Ao analisar os dados, os pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia ajustaram-nos para idade, sexo, etnia, hábitos de tabagismo, educação, doença pré-existente, exercício físico e consumo de álcool.
“Esse estudo é o maior do gênero e inclui minorias que têm estilos de vida muito diferentes”, afirmou Veronica Setiawan, principal autora do estudo, em um comunicado. “Ver um padrão semelhante em diferentes populações dá um apoio biológico mais forte ao argumento de que o café é bom para você, seja você branco, afro-americano, latino ou asiático.”
Entre os que tomam café, taxas de mortalidade reduzidas estiveram presentes, independentemente de os participantes tomarem a bebida com cafeína ou descafeinada. Então, o que quer que esteja causando a longevidade extra parece não ter nada a ver com a cafeína.
Fonte: http://gizmodo.uol.com.br/estudos-cafe-longevidade/
Imagem: Saúde é Vital , Nação Verde

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