Características

Tricotilomania
Como consideram a situação constrangedora, esses indivíduos tendem a negar que apresentam o transtorno, quando questionadas, e recorrem a chapéus, lenços e cílios e sobrancelhas falsos para disfarçar o problema.
Ainda não se sabe ao certo por que a condição é desenvolvida em algumas pessoas, mas acredita-se que o transtorno tenha relação com a anatomia cerebral, nas regiões que controlam nossos estados de emoção, movimento, criação de hábitos e controle de impulsos. É possível também que o transtorno tenha relação com doenças como a depressão e o transtorno de ansiedade. Com relação à idade, os primeiros sintomas começam a aparecer na adolescência.
Não há um exame específico capaz de fazer o diagnóstico da tricotilomania, mas sim uma série de perguntas e avaliações médicas. O tratamento é feito geralmente por meio da terapia cognitivo-comportamental (TCC), que tem como objetivo fazer com que a pessoa consiga se livrar de hábitos antigos e criar novos.

Lidando com o problema

Tricotilomania
Além disso, alguns pacientes podem ter bons resultados a partir de tratamentos com remédios que inibam a recaptação de serotonina, como é o caso de alguns antidepressivos – alguns profissionais associam essa droga com antipsicóticos também.
Independente de que tipo de tratamento seja feito, o importante é que o paciente busque resolver o problema, pois, com o passar do tempo, a tricotilomania causa infecções e irritações na pele, além da perda permanente de cabelo – tudo isso, é claro, contribui para que a pessoa tenha uma percepção alterada de autoimagem e acabe desenvolvendo problemas de convívio social.
Não há como prevenir o surgimento da tricotilomania, mas conhecer essa condição nos dá um alerta: é preciso descobrirmos uma forma de controlar o estresse e de estarmos sempre atentos às respostas que temos em momentos de tristeza, ansiedade e crise.