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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

O duro retorno à vida de Natascha Kampusch, 10 anos após seu cativeiro

Natascha Kampusch apresenta o livro que lança por ocasião de seus 10 anos de liberdade (Foto: AFP/Herbert Pfarrhofer)Natascha Kampusch apresenta o livro que lança por ocasião de seus 10 anos de liberdade (Foto: AFP/Herbert Pfarrhofer)
Há uma década, Natascha Kampusch escapou do homem que a sequestrou quando era criança e que a manteve em cativeiro por oito longos anos, mas o retorno à vida e à liberdade foi um processo difícil, afirmou a austríaca à AFP.
"Foi muito difícil", explicou Kampush, cuja experiência foi divulgada nas primeiras páginas dos jornais de todo o mundo. "Não tinha nenhuma base sobre a qual construir, não havia socializado com jovens, com gente da minha idade", lembra.
Desde sua fuga, em 23 de agosto de 2006, da casa onde era mantida prisioneira por Wolfgang Priklopil - que se suicidou no mesmo dia -- nem todos foram amáveis e compreensivos com Kampusch.
Apesar de sua duríssima experiência, que a privou de anos vitais durante os quais sofreu diversos abusos e maus-tratos em uma cela no porão da casa de Priklopil, Kampush recebeu e-mails com mensagens de ódio, gritos nas ruas e, inclusive, um ataque físico.
"Não fico com raiva. Costumava ficar, mas percebi que você pode alcançar muito mais sendo estoico. Pessoas assim não vão mudar, não importa como eu me comporte com elas", afirma. Muitas das antipatias contra ela surgiram da percepção de que ficou rica devido ao ocorrido, ao que se somam muitas teorias da conspiração que surgiram na última década.
As lendas variam: desde a existência de um filho de Kampusch e Priklopil -- supostamente enterrado no jardim do sequestrador -- até uma suposta rede de sexo infantil na qual a elite austríaca estaria envolvida e que teria assassinado o engenheiro de telecomunicações desempregado quando sua refém escapou para que não delatasse os demais.
No entanto, afirma, esta "gente malvada é uma minoria ínfima". A maior parte das pessoas simplesmente a deixou em paz -- sua reação preferida -- enquanto outras tentaram reconfortá-la. "Um monte de gente quer me abraçar. Não é ótimo, mas está bem, se é o que querem".
Fonte G1
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/08/o-duro-retorno-vida-de-natascha-kampusch-10-anos-apos-seu-cativeiro.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=g1

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