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domingo, 6 de agosto de 2017

Evidências confirmam passagem bíblica: invasão a Jerusalém realmente aconteceu

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ISRAEL ANTIQUITIES AUTHORITY OFFICIAL CHANNEL/YOUTUBE




Uma nova descoberta arqueológica pode, enfim, confirmar a existência histórica de uma das mais importantes passagens bíblicas do Antigo Testamento.
A Israel Antiquities Authority (organização extra-governamental israelense de arqueologia) divulgou que escavações arqueológicas encontraram evidências de Jerusalém teria sofrido um grande incêndio após a ocupação pelos soldados da Babilônia - exatamente como relata a Bíblia.

Invasão a Jerusalém: o que diz a Bíblia?

No Livro de Reis, na parte de Jeremias, a Bíblia relata a invasão de Jerusalém pelos soldados da Babilônia. No trecho, cita-se que diversas casas foram queimadas. Não havia nenhum vestígio histórico deste evento até as escavações do Israel Antiquities Authority. A seguir, o texto bíblico que informa o episódio.
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ANELINA/SHUTTERSTOCK




“Ora, no quinto mês, no sétimo dia do mês, no ano décimo nono de Nabucodonosor, rei de Babilônia, veio a Jerusalém Nebuzaradã, capitão da guarda, servo do rei de Babilônia; e queimou a casa do Senhor e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém; todas as casas de importância, ele as queimou. E todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão da guarda, derrubou os muros em redor de Jerusalém.”

O que as escavações encontraram

Liderados pelos especialistas em arqueologia de Israel, Joe Uziel e Ortal Chalaf, o grupo de pesquisadores realizou as escavações nos arredores de Jerusalém.
De acordo com Joe Uziel, foram encontrados os seguintes objetos: madeira carbonizada, sementes de uva, cerâmica, escamas de peixes e ossos, além de artefatos singulares.
“Essas descobertas retratam a riqueza e o perfil de Jerusalém, capital do então reino da Judeia, e demonstram o fim da cidade pelas mãos dos babilônios”, afirma o comunicado oficial da Israel Antiquities Authority.








A análise dos materiais informa que os objetos datam de 2.600 anos atrás - estima-se que a queda de Jerusalém tenha acontecido em 587 a.C.




Os especialistas puderam cravar o período em que eles foram produzidos por conta das características dos achados arqueológicos, por exemplo, o fato de serem frascos dedicados ao armazenamento de grãos ou de serem ornamentados com desenhos de rosas.
“São característicos do fim do Período do Primeiro Templo (entre 960 a.C. e 586 a.C.) e foram usados ​​para o sistema administrativo que se desenvolveu no final da dinastia da Judéia”, disse Joe Uziel.

Destruição de Jerusalém

Em um vídeo de divulgação, o arqueólogo Joe Uziel, em inglês, mostra que as características das camadas de rochas observadas pela escavação evidenciam que houve, naquele período, um grande incêndio - e que ele teria ultrapassado os limites dos muros da cidade de Jerusalém.
Fonte: vix

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