A verdade, quando se trata do futuro, é que nada é impossível. E a tecnologia existe principalmente para melhorar e aperfeiçoar as capacidades humanas. Por exemplo, uma pessoa que tem algum tipo de deficiência física pode voltar a exercer suas capacidade com o auxílio da tecnologia.
E se dissermos que estamos nos aproximando da era dos Ciborgues?
Ciborgues são seres que possuem uma parte do corpo orgânica e uma parte do corpo robotizada. A parte cibernética de um ciborgue é desenvolvida para potencializar a eficiência de um ser humano.
literalmente falando, um ciborgue é a hibridização do ser humano com um robô.
Foi justamente o que Rob Spence, um diretor de cinema, resolveu fazer consigo mesmo. Ele não possui um dos olhos, e no lugar do espaço vazio, Rob colocou uma câmera que grava a cada piscar de olhos.
Ele se auto intitula um “eyeborgue” (olhoborgue, ao invés de ciborgue) e confessa que a inspiração para a ideia partiu do personagem da série de televisão americana, “O homem de seis milhões de dólares”.
Infelizmente, a intenção de Rob não foi um capricho tecnológico. Ele se viu diante de uma situação trágica e lidou com o fato da melhor maneira possível.
Quando ele era criança, durante férias na Irlanda do Norte, Spence pegou a espingarda do avô, apontou para uma pilha de esterco e disparou a arma muito perto de seu olho direito. O impacto agressivo da arma fez com que ele fosse perdendo a visão progressivamente.
Foi quando ele percebeu que a cegueira de um de seus olhos seria inevitável. Para não chegar a esse ponto ele resolveu instalar no lugar do olho, uma câmera sem fio.
Os médicos não conectaram a câmera ao cérebro, porque o olho esquerdo de Rob permanece intacto. E por enquanto, essa tecnologia devolve a visão com imagens precárias em preto e branco.
No entanto, Rob representa um híbrido, e isso já é um sinal da evolução. Segundo os futuristas é para onde a humanidade caminha espontaneamente.
No primeiro momento, os implantes biônicos do futuro prometem devolver faculdades perdidas ou deficiências de nascença, como cegueira, paralisias ou movimentos reduzidos. Mas a partir do desenvolvimento da tecnologia, os seres humanos podem sonhar em potencializar o que eles já possuem, como aguçar ainda mais a audição, a visão, a velocidade e etc.
Seria o mesmo que conectar um computador a um cérebro. As opções são infinitas. E os fãs dos super-heróis já podem começar a sonhar em se tornar um deles.
Em entrevista ao New York Post, Rob explica que as duas primeiras reações que teve foram “Uau, isso é tão legal” e logo em seguida momentos mais reflexivos como “mas isso é tão estranho”.
O olho-câmera de Spence lembra muito um olho comum, com a diferença que em seu interior existe uma minúscula câmera com um micro-transmissor de rádio frequência.
Como o olho não está conectado ao nervo óptico, todas as imagens podem ser vistas em um monitor que Rob leva nas mãos e controla utilizando um imã.
A capacidade de gravação da câmera dura 60 minutos. Depois disso, a bateria acaba, Rob tem que tirar a prótese e colocá-la para carregar novamente.
O mais emocionante é que Rob, um cineasta, sonha em fazer filmes diretamente com seu olho-câmera. A sua intenção é captar as emoções humanas realizando documentários.
“Se você está olhando para alguém ou especialmente fizer contato visual, só um pouquinho, então é como receber um prêmio, só que mais interessante. [É] Como perguntar para alguém o que eles pensam sobre o amor, mas realmente olhar dentro de seus olhos.”
Enquanto Rob espera por tecnologias mais avançadas, ele desensolve o potencial de ser um eyeborg.
Resta aos fãs da ciência cibernética e àqueles que realmente dependem do aperfeiçoamento tecnológico, paciência. Até que alcancemos definitivamente a “Era dos Ciborgues”. Não está tão longe quanto pensávamos. Rob Spence é uma prova disto.
Mas e você? O que pensa do futuro da tecnologia? O avanço é sempre para o melhor ou seria muito estranho ver pessoas robotizadas? Não esqueça de deixar o seu comentário. Se você gostou da matéria diga o que você mudaria em si mesmo através da robótica.
FONTE(S) New York Post
IMAGENS Play Ground
Da aflição só de olhar...
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