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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Com crise, Venezuelanos criam caixões de papelão

(Federico Parra/AFP)
 Até serviços funerários tem sido afetado pelo crise. Muitas famílias opinaram por enterrar seus familiares em caixões de papelão, chamados de "biocaixão", feito com 70% de material reciclado, criado para melhor e trazer soluções nesse momento critíco do país.
Em um país em que a população enfrenta a escassez de alimentos e a maior taxa de inflação do mundo (oficialmente 180,9% em 2015, projetada a 720% em 2016 pelo FMI), os custos de um enterro tradicional são quase impossíveis de serem bancados.

Cerca de 30 fábricas de urnas do país utilizam 450 toneladas de metal mensalmente, mas o fornecimento de matéria-prima da indústria siderúrgica estatal tem sido cada vez mais irregular.

 Recostado em um caixão ainda sem pintar, o carpinteiro Martínez, de 40 anos, relembra que há cinco anos um caixão custava 720 bolívares, o preço de um pão de forma hoje. “Um serviço funerário custava 4.500 bolívares, e agora o mais em conta é 280.000, podendo chegar a 400.000, 600.000. É mais caro morrer do que estar vivo”, diz.

Um caixão de latão custa entre 85.000 e 120.000 bolívares, um de MDF ou papelão de 55.000 a 80.000 – o salário mínimo mensal é de 33.000 bolívares na Venezuela.

Fonte: Veja.com/Uol
http://veja.abril.com.br/mundo/crise-venezuela-populacao-enterra-entes-caixoes-papelao/
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2016/08/12/na-crise-venezuelana-caixao-de-papelao-vira-opcao-para-funerais-mais-economicos.htm

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