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quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Arlequina brilha em "Esquadrão Suicida" porém os outros vilões...


  Arlequina consegue ser independente do coringa e dos outros homens ao seu redor, e ainda tem papel crucial para a resolução do filme. O que leva à conclusão de que talvez tivesse sido mais interessante investir de cara em uma aventura solo da Arlequina.

 Em flashbacks, o filme se detém um pouco mais na história da personagem, na perturbadora relação abusiva (e obsessiva) que ela tem com o Coringa e na origem de sua loucura. Vemos a jovem psiquiatra Harleen Quinzel determinada a curar o Palhaço, seu paciente no Asilo Arkham, sem se dar conta de que estava caindo em uma paixão doentia, que a levaria a abrir mão de sua própria identidade para se tornar a primeira-dama do crime em Gotham, tão insana e violenta quanto sua cara-metade de cabelos verdes.

Entre todos os integrantes do Esquadrão, Arlequina é a única que abraça o espírito anárquico e sem remorsos que se espera de um grupo formado pelos piores vilões que o governo americano conseguiu reunir –ela chega a zombar da vontade de um deles de ter uma vida "normal". É com ela também que o filme consegue manter o clima de humor subversivo, irreverência, agilidade e visual estridente prometido pelos trailers. Quando ela não está em cena, o que sobra é quase sempre o tom sombrio e pasteurizado criado por Zack Snyder para o universo da DC no cinema.

Arlequina ofusca até a tão aguardada (e curta) participação de Jared Leto como o maior inimigo do Batman, que entrega uma mistura de Tony Montana ("Scarface") com um palhaço de circo, muito menos ameaçadora e imprevisível do que a versão de Heath Ledger. Mas o mérito é também de Margot Robbie, com uma atuação sempre na linha entre fragilidade e força, insanidade e meiguice, deixando entrever que esta não é só uma vilã "chutadora de bundas", mas também uma personagem trágica.

De Uol

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